Você conhece a história da Av. Carlos Lindenberg?
Vila Velha é o município mais antigo do Espírito Santo, fato que o torna muito rico de histórias e memórias. Por fazer parte do fortalecimento e desenvolvimento da cidade há mais de 60 anos, a Avenida Carlos Lindenberg, que corta vários bairros da cidade, é uma prova disso.
Você conhece a história da avenida? Confira!
Primeiro trecho asfaltado
Criada em 8 de setembro de 1951, mesma época do 4º centenário de Vitória, a avenida, antes rodovia, foi construída durante o governo de Jones dos Santos Neves com pista simples, sem acostamento e com cerca de 10 quilômetros.
É reconhecida como o primeiro trecho totalmente asfaltado no Estado e seu nome foi dado em homenagem ao ex-governador Carlos Lindenberg.
Duplicação e uso de ônibus
Dez anos após a construção, em 1961, a rodovia recebeu duplicação, passando a ter nove metros de pista em cada lado e com um sistema de drenagem na época criterioso, considerando ser uma região plana e baixa.
Essa rodovia sempre teve como função servir de alicerce de sustentação para o sistema viário do município, ou seja, permitir acesso a diversos bairros das regiões continental, central e litorânea de Vila Velha.
Além disso, o transporte coletivo de bondes era um marco na vida da população vilavelhense. E isso mudou com a inauguração da Rodovia Carlos Lindenberg, já que possibilitou a preferência aos ônibus, uma efetiva alternativa urbana de mobilidade causada pela rodovia.
Mudança de nome
A mudança de nome de rodovia para avenida só veio em 1998, quando foi municipalizada e deixou de fazer parte do sistema rodoviário estadual. Hoje, é reconhecida como uma das vias urbanas mais importantes de toda Grande Vitória.
Quem foi Carlos Lindenberg?
O nome da importante avenida de Vila Velha é em homenagem ao Carlos Fernando Monteiro Lindenberg. Ele foi governador do Espírito Santo por dois mandatos (1947 – 1951 e 1959 – 1963), senador da República e um empresário capixaba no ramo da comunicação. Nascido em 1899, em Cachoeiro do Itapemirim, formou-se aos 22 anos de idade em Direito.
Marcado por ser uma figura influente na vida pública e política do Estado, deixou um legado também na mídia da região, por ser um dos primeiros donos do jornal A Gazeta, jornal que vigora até hoje e faz parte do conglomerado conhecido como Rede Gazeta de Comunicações.
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